sexta-feira, 30 de abril de 2010

ARTIGO - A esperança e o preconceito: as três batalhas de 2010

Simone de Beauvoir disse que "a ideologia da direita é o medo". O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual.
por Arlete Sampaio
A campanha de 2010 não é apenas uma, mas pelo menos três grandes batalhas combinadas. Uma disputa política, dos que apóiam as conquistas do governo Lula contra aqueles que sempre as atacaram e agora se esquivam de dizer o que pensam e o que representam. Uma disputa econômica, dos que defendem o protagonismo brasileiro e sabem da importância central do estado na sustentação do crescimento, contra os que querem eletrocutar nossas chances de desenvolvimento com a proposta de "choque de gestão" e de esvaziamento do papel do estado. Finalmente, uma disputa ideológica entre, de um lado, a esperança de um país mais justo, igualitário e sem medo de ser feliz, contra, do outro lado, a indústria da disseminação de preconceitos.

Na disputa política, a popularidade do presidente Lula criou uma barreira que a oposição prefere contornar do que confrontar. Serra não quer aparecer como aquilo que ele realmente é: o anti-Lula. O mesmo anti-Lula que ele próprio foi em 2002 e que Alckmin fez as vezes, em 2006. Daí a tentativa de posar como "pós-Lula". A oposição irá para a campanha na vergonhosa condição de fingir que não é oposição, que concorda com o que sempre atacou, que quer melhorar o que tentou, a todo o custo, destruir. Os eternos adeptos da ideia de que o Brasil não pode, não dá conta e não consegue, agora, empunham o discurso de que o Brasil pode mais.

Diante do fato de que alguém precisa assumir o impopular ataque ao governo e ao presidente, para alvejar a candidatura governista, surgiram duas frentes. A mais aberta e declarada é realizada pela imprensa mais tradicional, a que tem relações orgânicas com o grande empresariado brasileiro e com uma elite política que a ela é comercialmente afiliada.

Na ânsia de conseguir, contra Dilma, o que não conseguiu em 2006 contra Lula, esta imprensa tomou para si a tarefa de tentar derrotar ambos. Para tanto, tem enveredado em um padrão autoritário que significa um retrocesso claro até se comparado a seu comportamento na época da ditadura. Naquela época, a ditadura era a justificativa de suas manchetes. Hoje, não. Se não fosse pela democracia e pela mídia regional e alternativa, a situação seria igual à vivida quando era mais fácil ter notícias fidedignas a partir da imprensa internacional do que pela grande imprensa brasileira.

Um exemplo: o tratamento dado à participação do presidente Lula na cúpula nuclear em Washington. Dois dos mais tradicionais jornais brasileiros (Estadão e Folha) deram manchetes idênticas ("Obama ignora Lula..."), numa prova não de telepatia, mas de antipatia. Um editorial ("O Globo", 14/4) chegou a dizer que "Lula isola Brasil na questão nuclear". Se contássemos apenas com esses jornais, teríamos que apelar à Reuters, ao Wall Street Journal, ao Financial Times ou à Foreign Policy para sabermos que a China mudou de posição por influência do Brasil e declarou oficialmente sua opção pelo diálogo com Teerã.

Seria demais pedir que se reproduzisse, por exemplo, o destaque dado à cúpula dos BRICs, que no jornal Financial Times e na revista Economist foram bem maiores do que o conferido à cúpula de Washington. Até hoje, porém, o fato de nosso país estar galgando a posição de polo dinâmico da economia mundial, de modo acelerado, é visto com desdém pelos que não acreditam que o Brasil pode mais.

A questão nuclear teve a preferência porque cai como uma luva à tentativa de trazer para 2010 a questão do terrorismo, além de demonstrar a relação que existe entre as campanhas anti-Dilma, declaradas e mascaradas. A questão do terrorismo é um curioso espantalho invocado pelos próprios corvos (para usar uma imagem apropriada ao lacerdismo que continua vivo na direita brasileira e em parte de sua imprensa). A diferença sobejamente conhecida e reconhecida entre guerrilha e terrorismo e o fato de que os grupos armados brasileiros sempre se posicionaram contra o terrorismo como forma de luta política são esquecidos. Durante a ditadura, os grupos armados eram acusados de terroristas pela mesma linha dura que arquitetava explodir um gasoduto no Rio e bombas no Riocentro para inventar terroristas que, de fato, não existiam. A parte da imprensa que, por conta própria, reedita o autoritarismo faz jus ao título de "jornalismo linha dura".

No campo da política econômica, a batalha será igualmente ferrenha e desigual, apesar dos feitos extraordinários de Lula. Seu governo é de fato o primeiro na história do País a conseguir combinar crescimento econômico, estabilidade (política e econômica) e redução das desigualdades. Segundo estudos, o Brasil conseguiu avançar em termos sociais em ritmo mais acelerado do que o alcançado pelo estado de bem-estar social europeu em seus anos dourados. Mesmo isso não tem sido suficiente para abalar a aposta de alguns setores da elite econômica de que a principal tarefa a ser cumprida é a de tornar o Brasil o país com o estado mais acanhado dentre os BRICs. São os que querem o Brasil mirando o Chile, e não a China, em termos econômicos. Para alguns, que sempre trataram o Brasil como um custo em sua planilha, não importa o tamanho do país, e sim o tamanho de suas empresas.

O que se vê até o momento não é nada diante do que ainda está por vir, dado o espírito de "é agora ou nunca" da direita em sua crise de abstinência. Os ataques declarados são amenos diante da guerra suja que tem sido travada via internet, por mercenários apócrifos que disseminam mensagens preconceituosas.

Dilma é "acusada" de não ter marido, de não ter mestrado, de não ter sido parlamentar. As piores acusações não são sobre o que ela fez, mas sobre o que ela não fez. As mais sórdidas são comprovadas mentiras, como a de ter sido terrorista.

Simone de Beauvoir disse que "a ideologia da direita é o medo". O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula, e ele foi vencido em duas, dentre cinco. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual.

A oposição cometeu o ato falho de declarar que "o país não tem dono", mostrando que ainda raciocina como na época em que vendeu grande parte do patrimônio público e tratou o Brasil como terra de ninguém. Mas, por sorte, o país tem dono, sim. É o povo brasileiro. E, mais uma vez, é apenas com ele que contaremos quando outubro vier.

Arlete Sampaio é médica, foi vice-governadora do DF (1995-1998), deputada distrital (2003-2006) e secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, na gestão de Patrus Ananias (2007-2009).

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Calendário Municipal da Campanha Nacional da JPT para o voto aos 16!

AS ESCOLHAS DA JUVENTUDE MUDAM A HISTÓRIA
JPT-CHUI / Juventude com Coragem

Quarta 28/04 – 18:30 – Panfletagem na Escola Estadual Marechal Soares de Andréa.
Quinta 29/04 – 10:00 – Panfletagem na Escola Estadual Marechal Soares de Andréa.
Sexta 30/04 – 18:30 – Distribuição do Material nos Comitês do Frente Amplio.
Sábado 01/05 – 15:00 – Panfletagem na Praça Municipal 22 de outubro.
Domingo 02/05 – 14:00 – Panfletagem no Balneário da Barra do Chuí.
Segunda 03/05 – 10:00 e 18:30 – Panfletagem em Lan House’s e Igrejas.
Terça 04/05 - 10:00 e 18:30 – Panfletagem na Escola Estadual Marechal Soares de Andréa.

Mais informações:
Tribunal Superior Eleitoral
http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/titulo_net.htm
JPT
www.jpt.org.br
http://twitter.com/JPTCHUI
http://blogdajptchui.blogspot.com
JPT-CHUI no Orkut:
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Scrapbook?uid=5914197309473309990
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=93660221
JPT-CHUI / Juventude com Coragem

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Articulação entre a JPT-CHUI e as direções da JPT-RS e a JPT-Nacional!


A Palestra com DILMA ROUSSEF proporcionou um momento para a articulação entre a JPT-CHUI e as direções da JPT-RS e a JPT-Nacional!

Durante o Evento o representante da JPT-CHUI, Gilberto Pereira conversou sobre a estratégia da JPT para a Eleição 2010 com o Presidente da JPT-RS, Mauricio Piccin e com o Coordenador Nacional de Políticas Públicas da JPT, Murilo Amatneeks (Foto).

13 Motivos Para Votar aos 16 anos !

13 Motivos Para Votar aos 16!

Marcello Barbosa



1º - O voto foi um direito conquistado com muita luta. Para hoje vivermos em uma democracia, devemos isso a várias pessoas que deram suas vidas por esse direito, o direito sagrado do povo ter voz e voto, do povo poder decidir que rumo seu país deve tomar. Muitos jovens como você e eu sacrificaram sua juventude pelo Brasil;

2º - Hoje a Juventude ainda é vitima de muito preconceito, violência seja ela racial, sexual, de gênero ou social, para mudarmos esse cenário é importante utilizarmos de nosso direito ao voto. Cabe a juventude dar um basta aos conservadores de plantão. Juventude não é problema, juventude é solução!

3º - Juventude é ousadia! A juventude deve ser rebelde com conseqüência, não aceitar o que o Sistema Capitalista que vivemos nos impõe, o voto tem o poder de mudar esse sistema, fazer avançar a realidade social do nosso Brasil;

4º - Só a luta muda a vida, e a vida é feita de luta! Quantas vezes você já não se deparou com problemas cotidianos, como um trem lotado, uma tarifa de ônibus muito cara, ou quando o pãozinho aumenta na padaria? O momento de questionar essas coisas é agora, é votando em quem tem compromisso com o povo, com as lutas populares;

5º - “Sonho que se sonha só é apenas sonho, mas sonho que se sonha junto vira realidade”. A juventude tem o dom de sonhar, de querer mudanças, de agir, de lutar e quando ela se “junta” ninguém segura, cabe a juventude mostrar sua cara, sua rebeldia com causa;

6º - Quem nunca se deparou com o descaso do Poder Publico com a juventude? Como no Estado São Paulo, onde a Juventude sempre foi tratado como cidadão de segunda classe, a falta de Políticas Públicas de Juventude (PPJ’s) é gigantesca em diversos lugares, apesar de avançarmos muito com o ProUni, ProJovem e outros programas, devemos avanças ainda mais. A juventude precisa de um PAC da juventude!

7º - A juventude é cheia de idéias, é cheia de pensamentos em seu dia-a-dia, e nas eleições podemos colocar essas idéias em debate, podemos mostrar para todos como queremos o nosso Brasil, como queremos construir o nosso País. Nas eleições devemos expor nossas idéias;

8º - Todo mundo fala que a Juventude é o futuro do país, mas isso está sendo repetido desde a época do meu avô! A juventude é o presente, é o agora, a juventude acontece nesse momento e para isso ela não deve se calar, o voto é seu grito de liberdade;

9º - Os grandes meios de comunicação, jornais e TVs “sessentonas” querem nos ditar regras, e ainda propagam a falsa idéia de Juventude problemática. Isso acontece, pois a grande mídia tem medo de nosso espírito combatente, se todos mostrarmos a nossa força na hora do voto, derrotaremos quem quer nos calar;

10 – Essa mesma grande mídia que quer nos calar junto com uma velha elite conservadora, faz intensa propaganda contra a política em geral, com o objetivo de afastar o jovem da política. Afastando o jovem da política a nossa política não se renova, não se renovando o nosso Brasil não vai progredir;

11 – Quem entende de juventude é o jovem, cabe ao jovem dizer o que é bom para ele, cabe a juventude ditar aos Governos o que ela quer. Um bom exemplo disso foi a Conferência Nacional de Juventude, onde o Governo Federal, democratizou a construção das PPJs em conjunto com a juventude;

12 – A democracia é uma via de mão dupla: Hoje você vota e amanhã você pode ser votado, a juventude deve ter em mente que ela pode dirigir seu País, seu Estado e sua Cidade, apesar da Juventude ter hoje pouca representação nos espaços de decisão (Governos, Parlamentos, etc.), ela deve ser protagonista e querer estar não apenas representada nesses espaços, mas está na hora da juventude ocupar os Governos e Parlamentos do País!

13 – E agora? Você vai ficar ai parado? Tirar o Título é simples, você acessa http://migreme.net/5w3 e segue todas as orientações. Se você já tem título, porém é de outro Estado ou Cidade, transfira seu título já! Com atitude mudamos a história!

Marcello Barbosa é Secretário Municipal da JPT de Itaquaquecetuba - SP e Coordenador de Finanças da JPT do Alto Tietê. (www.marcellobarbosa.blogspot.com)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fernando Marroni se pronuncia sobre a Crítica de ARNALDO JABOUR a INFRAERO no Jornal da GLOBO



Discurso do Deputado Federal FERNANDO MARRONI (PT-RS)

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todos os que nos assistem, quero fazer um pronunciamento que leva o seguinte título: A triste opinião dos pensadores virtuais.
Ontem tive o desprazer de assistir e ouvir no Jornal Nacional, da TV Globo, ao jornalista Arnaldo Jabor, que, em seu editorial, deixou nítida e clara a estratégia, já falida, da oposição capitaneada pelo príncipe Fernando Henrique Cardoso para atacar o Presidente Lula.

Em sua crônica, o jornalista ataca ferozmente a INFRAERO. Diz que a classe média está andando de avião e que os aeroportos estão insuportáveis. Mas, ele, na verdade, se referia à classe média formada por brasileiros que ascenderam das camadas mais baixas da população. E que, de pobres, passaram a ter poder aquisitivo para andar de avião através do nosso querido Brasil. Jabor, do alto de sua intelectualidade esnobe, faz piadas irônicas com os brasileiros que a custo do trabalho duro conseguiram mudar de vida graças à estabilidade econômica do Governo do Presidente Lula. O cronista, do alto de seu palanque eletrônico, tripudia sobre esta população e a critica, porque a população acha chique, bom e barato poder circular pelo Brasil de avião. Ele tripudia dizendo que os nossos aeroportos são insuportáveis.

Filho da alta classe média carioca, Jabor talvez nunca tenha passado horas em uma rodoviária dessas de interior, suja, malcuidada, à espera de um ônibus que demora a chegar ou sair. Então, espanta-se de como a classe média de hoje não vê os problemas que ele enxerga nos aeroportos brasileiros.

Mas, a série de besteiras ditas pelo jornalista não terminam por aí.

Segundo ele, o serviço da INFRAERO é o fim do mundo, pois se trata de uma estatal. E, por isso, estaria mergulhada em corrupção. O cronista da Rede Globo não esconde sua revolta com o fato de a Ministra Dilma dizer que não privatizará a INFRAERO. E ainda pergunta se a Ministra está inspirada em Lênin, Trotsky ou Fidel.

Bem se percebe que esse cidadão, ex-cineasta e hoje cronista eletrônico, parou no tempo, que gravita em um mundo irreal de políticas governantais ultrapassados.

Em suas críticas ásperas e confusas, o advogado que virou jornalista volta às suas origens e faz uma defesa apaixonada do neoliberalismo e seu estado mínimo, incapaz de atender às necessidades mais básicas da população.

Até que beira as raias do absurdo — ou seria do desespero pré-eleitoral,frente ao crescimento impressionante da Ministra Dilma — , e declara, categórico, que o Governo Lula não passa de uma continuidade do Governo Fernando Henrique Cardoso.

Como diria o gaúcho velho, que a esta hora mateia na sombra ou sob o sol na campanha: Que barbaridade!

Para atingir o seu objetivo a qualquer custo, dar força ao projeto neoliberal com o qual Fernando Henrique e Serra irão disputar as eleições deste ano, o cronista apela para tons dramáticos em sua encenação televisiva, tenta fechar os olhos da população para os grandes investimentos e para os esforços feitos pelo Governo para acelerar o crescimento do Brasil e levar este País a ser a quinta maior economia do mundo.

Ao final de tudo, quando cai o pano e se estalam as moedas que anunciam os blocos comerciais, creio acreditar que tamanhas sandices foram ditas no horário nobre para milhões e milhões de pessoas. Talvez o pensador virtual global tenha sido influenciado — e mal influenciado, diga-se de passagem — por seu colega norte-americano James Cameron, que, depois de faturar muitos milhões de dólares com seu Avatar, veio de bem longe ao Brasil para dar palpite sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Metendo o bico onde não foi chamado!

Talvez, a convite de Cameron, Jabour tenha entrado em uma daquelas máquinas futuristas e mergulhado em um mundo de fantasia, distante da realidade nua e crua do Brasil. E, se fizeram isso, espero que fiquem por lá!
Muito obrigado, Sr. Presidente.


Assisti a Crítica de Arnaldo Jabour ao vivo no Jornal da Globo, era muito tarde e no momento não tinha com quem comentar pois estavam todos dormindo em minha casa. Confesso que senti nauseas de tão repugnante que foi a Crítica Neoliberalesca deste serviçal do capitalismo internacional.

Parabéns Fernando Marroni por mais uma vez defender os ideais dos gaúchos que sonham em ser livres e que tem virtudes e não se deixa escravizar e nem doutrinar por estes charlatães da mídia burguesa!


Postado por Gilberto Pereira - JPT-CHUI

DILMA em PORTO ALEGRE - Reunião plenária com Movimentos Sociais – Crescimento Econômico e Geração de Emprego-



NESTE Sábado, 17 de abril de 2010

10h - Reunião plenária com Movimentos Sociais –


Crescimento Econômico e Geração de Emprego


Local: Colégio Nossa Senhora do Rosário - Av.Independência, nº 359 – Porto Alegre

Lançamento da candidatura Serra explicita dois projetos distintos para o país por Tarso Genro e Vinícius Wu

Serra foi cauteloso ao referir-se aos dois governos de FHC. Faz bem à democracia brasileira a decisão do PSDB de defender o legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua agenda de privatizações e enxugamento do Estado. O lançamento da candidatura Serra, no último sábado, reorganiza o debate político e posiciona dois projetos distintos para o país. É a oportunidade para superarmos a “fulanização” do debate – desejo de alguns articulistas da grande imprensa – e promovermos uma grande reflexão coletiva a respeito do futuro do país.
Fernando Henrique Cardoso, aplaudido de pé pelos participantes do evento, afirmou que Serra “saberá reconhecer o que foi feito no passado” e o que foi “conquistado em seu governo e nos anteriores”. Foi anunciado pela apresentadora Ana Hickmann como um homem que “com seu trabalho e liderança teve coragem de promover reformas necessárias” no país.
Em seu discurso, Serra exaltou as realizações dos governos do PSDB, em meio a advertências de que se tratava de um processo mais amplo, situado no contexto da reabertura democrática. Foi cauteloso ao referir-se aos dois governos de FHC, mas igualmente ficou nítida a mudança de abordagem. A direção do PSDB parece ter se convencido da impossibilidade de esconder FHC sob o tapete.
Coube a Aécio Neves fazer a defesa mais enfática do legado neoliberal. Afirmou que não há nada que o envergonhe no passado do PSDB e com orgulho registrou que durante o governo FHC, “nós (o PSDB) privatizamos sim, setores que precisavam ser privatizados”.
O lançamento da candidatura tucana não deixa dúvidas a respeito do elemento fundamental do pleito deste ano: Serra representa a restauração nestas eleições; a retomada das privatizações, da redução do Estado e da “maquina pública”. Estes são os temas, assumidos sem disfarce, pelos próceres do tucanato no último sábado.
Um dos temas mais recorrentes na fala das lideranças do PSDB diz respeito à política externa do atual governo. A retórica aproxima-se da cantilena americana durante a era Bush: defender a democracia no mundo dos regimes tirânicos de Irã, Cuba e Venezuela, o que equivale dizer alinhamento automático aos EUA e submissão absoluta em relação aos grandes temas mundiais.

A direção do PSDB parece ter se convencido da impossibilidade de esconder FHC sob o tapete
A reversão da atual política externa está longe de ser uma ameaça menor. Trata-se de mover uma das peças mais importantes do tabuleiro no qual se definirá, nos próximos anos, a ordem global do novo século.
A legitimidade popular das políticas sociais transforma em dogma, nestas eleições, a reversão da agenda social do atual governo. Mas engana-se quem acredita na conversão dos tucanos. FHC foi claro em seu discurso ao recuperar, ainda que ligeiramente, a principal crítica da direita brasileira às políticas de distribuição de renda da era Lula. Para os tucanos, é preciso oferecer “oportunidades” de emprego para que os pobres encontrem as “portas de saída”, o que na prática significa o convívio com níveis elevados de pobreza associado a políticas compensatórias em casos extremos. Discurso arrefecido, porém insepulto. A candidatura tucana “acusa” o atual governo de buscar “administrar” a pobreza e não “superá-la”.
De qualquer forma, o lançamento da candidatura Serra e a apresentação preliminar de sua plataforma engrandecem o debate político nacional e contribuem com o embate democrático, civilizado, entre as diferentes posições. Cumpre ao PT e aos demais partidos que dão sustentação ao governo Lula demonstrar o quão penoso seria para a sociedade brasileira retornar aos anos de estagnação econômica e ampliação desmedida do desemprego e da miséria, legado maior da era demo-tucana, que seus partidários acreditam, sinceramente, terem sido melhores para o Brasil do que a gestão Lula – ainda que alguns demonstrem um certo embaraço ao defender estas posições.
O embate eleitoral de 2010 definirá, em grande medida, que Brasil teremos no século XXI. A candidatura tucana, enfim, tornou pública sua visão de país. E se alguma liderança do PSDB merece algum elogio, é, sem duvida, o ex-presidente Fernando Henrique, que não só sustenta com tenacidade as privatizações de seu governo, como também defende – com certa sofisticação que lhe é peculiar – a forma submissa e dependente através da qual o país entrou na globalização naquele período.
Com o lançamento da candidatura Serra, enfim, podemos afirmar que as cartas estão sobre a mesa. E que venha, então, o debate.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

JPT – CHUÍ IMPULSIONANDO A CULTURA DE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA JUVENTUDE





1- CULTURA DE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
O objetivo principal da Participação Política da JUVENTUDE DO PARTIDO DOS TRABALHADORES DO CHUÍ (JPT – CHUÍ) consiste nos nossos princípios, referentes à construção de uma Juventude: Socialista, Democrática e de Massas.
A Cultura de Participação Política da JPT-CHUÍ baseia-se em três valores fundamentais: Confiança, Responsabilidade e Trabalho em Equipe. Para tanto, o recrutamento, desenvolvimento e a retenção das pessoas e competências certas é crucial para o sucesso da JPT-CHUÍ. A diversidade na nossa força de trabalho atrairá e manterá os nossos talentos e encorajará todos à contribuir de acordo com o seu pleno potencial.

2 - O QUE SIGNIFICA PARTICIPAR DA JPT-CHUÍ
a) Como membros da JPT-CHUÍ esperamos:
- Respeito aos nossos direitos e cultura sem qualquer discriminação;
- Uma imagem clara sobre o modo como podemos contribuir para o sucesso da JPT-CHUÍ;
- Cooperação Ativa e Positiva de forma Individual e Coletiva;
- Comunicação Aberta e estímulo para apresentar questionamentos sem qualquer risco de retaliação;
- Cultura Política com base nos ideais e valores do Partido dos Trabalhadores.


b) Nossa contribuição para o sucesso da JPT-CHUÍ tem como base:
- Atitude Ativa;
- Desempenho baseado em objetivos ambiciosos e um forte impulso para atingi-los;
- Comportamento de acordo com os valores da JPT-CHUÍ;
- Respeito pelas diversas opiniões e princípios dos outros;
- Curiosidade, criatividade e impulso para melhorar o desempenho;
- Diálogo construtivo e aberto sobre todos os assuntos.

3 - GESTÃO DA JPT-CHUI.
Os membros da JPT-CHUÍ serão avaliados através da análise de compromissos assumidos por cada companheiro, nas atas das reuniões. Auxiliando dessa maneira, futuras metas para a gestão.
4 - FORMAÇÃO POLÍTICA
Momento onde a juventude poderá conhecer mais a história do PT, da própria organização da Juventude do PT, do debate sobre o socialismo petista realizado pelo nosso partido, bem como, os principais desafios da juventude na atualidade.

5 – ORGANIZAÇÃO
Temos a orientação nacional de construir uma juventude com direções próprias, com autonomia em relação ao partido e com uma expressa orientação de organizar os jovens petistas nos movimentos sociais, na institucionalidade e nas lutas cotidianas.

6 - MOBILIZAÇÃO
Nossa juventude deve estar engajada nos diversos movimentos da juventude, deve transformar a organização em força social capaz de pautar o partido nas questões gerais da disputa política de nossa sociedade e também dirigir mobilizações a partir de temas que dizem respeito direto à juventude, como por exemplo: a luta pelo Ensino Público, Questão Ambiental, Políticas Públicas de Juventude, entre outras tantas lutas das quais temos o direito e o dever de participar.

terça-feira, 13 de abril de 2010

CONQUISTA DE UMA REIVINDICAÇÃO HISTÓRICA por Parte do Vereador Alencar Rocha Borges R$ 100.000,00 para Reconstrução do Antigo Prédio da Sub-Prefeitura


Foto: Vereador Alencar em Frente ao Antigo Prédio da Sub-prefeitura.


O Vereador Alencar Rocha Borges no uso de suas atribuições encaminhou ao Poder Executivo junto aos vereadores Hugo, Carlos e Luis (PP) a Indicação n° 21/2009. Propondo Medidas para a Restauração do Antigo Prédio da Sub Prefeitura.
Caracterizando-se o Prédio como um dos mais legítimos e insofismáveis laços patrimonial, histórico e sentimental da comunidade de nosso município e, tendo em vista seu evidente estado de abandono, foi proposto ao Poder Executivo Municipal com o aproveitamento de emendas de deputados ou repasses de outras esferas dos Governos Estadual ou Federal, a restauração do prédio que tanto representa para a população do Chuí. A indicação foi proposta em 29 de setembro de 2009 e aprovada por unanimidade na Câmara de Vereadores.

Em reunião com o Deputado Federal Marco Maia (PT) o pedido do vereador foi atendido. O vereador frisou ao deputado a preocupação dos habitantes do município em preservar o prédio considerado patrimônio histórico, pois já foi escola, Sub Prefeitura e nos últimos anos tem sofrido com o abandono e depredação.
Segundo Alencar:
“Esta é mais uma contribuição do Partido dos Trabalhadores para a Comunidade do Chuí”.


Alencar em pouco mais de um ano de trabalho como vereador, tem elaborado projetos que visam o bem estar do povo do Chuí e a busca por recursos para a comunidade através de emendas de parlamentares.


O projeto elaborado pelo vereador Alencar Rocha Borges (PT) será realizado com R$ 100 mil destinados pelo Deputado Federal Marco Maia (PT).

Na Câmara Municipal do Chuí o Vereador Alencar Rocha Borges é Vice-presidente da Mesa Diretora. E atua na Comissão de Constituição e Justiça; Comisão de Orçamento e Finanças e Comissão Provissória de Acompanhamento do Carnaval do Chuí.

Entre em contato com o Vereador Alencar Rocha Borges
E-mail: alencar.vereador@yahoo.com.br
Telefone: 53-32651659 Ramal 26

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dilma não para de Inaugurar Obras, Serra : "MAQUETES e PLACAS"


O Presidente Lula e a ministra Dilma Roushttp://www.blogger.com/img/blank.gifsef participaram da inauguração de diversas obras, como o Gasoduto Sudeste-Nordeste, a inauguração da Ferrovia Norte-Sul, dentre outras obras que são fruto de muito trabalho sério e de um governo que governa pensando no povo e no futuro do país. A participação e os discursos do Presidente Lula foram considerados atos de campanha eleitoral pelo DEM, PPS e PSDB.O governador de São Paulo, José Serra, esteve na Festa da Uva em Caxias do Sul, mas isso não foi considerado campanha eleitoral. Dois pesos e duas medidas.Tentamos entender então o porquê de rejeitar a presença do Presidente e da Ministra Dilma na inauguração destas grandes obras, e na semana passada as coisas ficaram mais claras.Depois de inaugurar uma "sensacional" maquete, o governador Serra inaugurou uma demolição. O agitado dia do Governador ainda contou com a inauguração de duas placas. Isso mesmo, placas.O Governador paulista enfrenta uma greve de professores, a qual ele responde com o "choque de gestão do PSDB" (só que desta vez o choque veio com o Batalhão de Choque, que agrediu covardemente os Professores) e outra greve de delegados. Não há nada a inaugurar em seu governo. Não há nada a comemorar.Como eles não têm o que mostrar, querem impedir o Presidente Lula de mostrar as suas realizações, ou seja, o clima no Tucanato é de desespero. O Brasil agradece.Por: Geison Silva - Chefe de Gabinete do deputado federal Marco Maia (PT-RS).

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vereador ALENCAR ROCHA BORGES (PT) propõe Memorial das Forças Armadas na Praça 22 de outubro/CHUI.


Foto: Vice-Almirante Arthur Pires Ramos; Vereador Alencar Rocha Borges e o Jornalista Aiton Ávila (Rio Grande em Fotos)


A cidade do Chuí é pioneira no Brasil no sentido de cidade fronteiriça a criar um projeto através da Câmara de Vereadores com votação unânime para que no seu aniversário seja inaugurada o Memorial das Forças Armadas na Praça 22 de outubro. O vereador Alencar esteve presente junto ao Comando do 5º Distrito Naval onde solicitou ao Vice-Almirante Arthur Pires Ramos a possibilidade de doção de equipamentos para representar a Marinha do Brasil na cidade do Chuí nesse projeto. O Comandante do 5º DN mostrou-se receptivo na ajuda desse projeto.

Fonte: Rio Grande Em Fotos

O PAC 2 e o Programa Minha Casa Minha Vidaestão influenciando todas as etapas do processo produtivo








O PAC 2 e o Programa Minha Casa Minha Vidaestão influenciando todas as etapas do processo produtivo: as industrias já estão aumentando a sua capacidade de produção, a logística de entrega sofre reformulações, enfim , muitos investimentos já foram e estão sendo feitos. As ações vão gerer milhares de empregos no nosso setor, além de ser uma enorme oportunidade de qualificação da mão-de-obra, anpliando a inclusão social e a distribuição de renda da população.